quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Poupança para aposentados é discutida no Senado


Quem continuou trabalhando após se aposentar pode receber contribuições extras corrigidas pagas ao INSS

Representantes do governo, dos aposentados e dos trabalhadores discutiram nesta terça-feira no Senado propostas para três polêmicas que envolvem as aposentadorias.


Para cerca de meio milhão de aposentados que continuam na ativa e contribuindo para o INSS, a principal discussão é sobre a troca de benefício (também chamada de desaposentação). Atualmente, o segurado que se aposenta e continua trabalhando recolhe a contribuição previdenciária como os demais trabalhadores, porém, não tem o valor revertido para aumentar o benefício.

Para resolver este problema, está em estudo a criação de uma conta de capitalização individual (como se fosse uma poupança) para os aposentados que continuam trabalhando. Pela proposta, o saldo deste fundo poderia ser sacado de acordo com a vontade do aposentado.  “O aposentado continua trabalhando por necessidade porque só com o benefício não é possível manter a casa. O INSS cobra dele a contribuição mas não dá nenhum retorno. É um dinheiro que faz muita falta”, disse Carlos Andreu Ortiz, representante da Força Sindical na audiência pública organizada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) na subcomissão de trabalho e Previdência que também discutiu o fator previdenciário e o reajuste de 2012.

Devolução /Outra solução, em estudo seria a volta do pecúlio, ou seja, o INSS devolveria as contribuições extras de uma vez só após um período de carência. O pecúlio esteve em vigor até 1994.

As entidades de aposentados, porém, defendem um novo cálculo do benefício, considerando as novas contribuições.

1º de janeiro é  a data do reajuste dos benefícios

Aumento maior para quem ganha até R$ 1.635
Foi proposto aumento  de 11,7% para quem ganha até três salários mínimos.  Para quem ganha mais, de 6,3%. Segundo o governo,  o aumento escalonado seria inconstitucional.

12 anos. É o tempo em vigor do fator previdenciário

Fator previdenciário não agrada nem ao governo
O secretário de Políticas do Ministério da Previdência, Leonardo Rolim, disse que o fator foi um erro.  “Era para  aumentar a idade da aposentadoria e não reduzir o valor do benefício.”


JUCA GUIMARÃES
juca.guimaraes@diariosp.com.br


Fonte: Diário de São Paulo
http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/5837/Poupanca+para+aposentados+e+discutida+no+Senado





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